domingo, 27 de maio de 2012

Destino: EUA - California - NAPA VALLEY

Para quem acha que já chegamos no ponto alta da Califórnia, se engana. Para terminar o passeio com chave de ouro fomos conhecer o Napa Valley, considerada umas das melhores regiões vinícolas do mundo.

Composto por 5 cidades principais, American Canyon, Calistoga, Santa Helena, City of Napa e Yountville.

Ficamos na cidade de Napa mesmo. Muito pequenininha, mas de um charme encantador. Como todos os lugares da Califórnia, fomos muito bem recebidos.

Como não sabíamos o dia que chegaríamos la, não fizemos reserva, então ao chegarmos, fomos direto ao centro de informações turísticas. Já que ficaríamos somente 1 noite, pedimos um lugar bem simples e nos indicaram um B&B - Bed and Breakfast. É tipo casas residencias, onde os donos alugam quartos. Fomos indicados a ficar no Bel Abri. Não acreditei na infra estrutura quando chegamos. Era uma pousada, mil vezes melhor do que essas que temos aqui nas cidadezinhas turísticas de MG. Os quartos gigantes, super limpos e confortáveis, com tudo o que um hotel 5 estrelas tem no Brasil. A roupa de cama é de uma fibra de nylon, que corresponde a um lençol de 5200 fios. É tão macio, que eles até vendem. Na diária de US$ 70,00, estava incluso degustação de vinhos e queijos e café da manhã servido no quarto.

Fomos na vinícola da Domain Chandon. Foi a única que conseguimos ir, já que nosso prazo era curto. O local é lindo e super badalado. Tem tipo um lounge para os membro da Chandon Club.

O legal deve ser fazer o passeio no Wine Train. É um trem que passar por várias vinícolas. Mas ele sai as 10h da manhã e retorna as 17h.

Os restaurantes são todos ótimos e o melhor é o The French Laundry, mas a fila de espera pode chegar a 6 meses e o preço da refeição completa mais vinho por casal é mais ou menos US$ 300,00.

Em Napa tem um Premium Outlet. É maravilhoso e mais barato que Las Vegas e NY. Fomos em uma segunda-feira e atendimento quase que exclusivo. Estava bem vazio, então fizemos a festa. Vale super a pena.

Concluindo, Napa Valley é o lugar ideal para uma lua de mel. Espero voltar logo!!!!



Tipo de uva da Domain Chandon

Tipo de uva da Domain Chandon
Quarto da Bel Abri

O contato da Bel Abri é:

Bel Abri Napa Valley Inn
837 California Blvd.
Napa, CA 94559
PHONE: (877) 561-6000
FAX: (707) 226-5321
Inn Keeper: sonia@belabri.net

Brenda Rios

domingo, 20 de maio de 2012

Destino: EUA - California - San Francisco - Route 1

Não conheço ninguém que já esteve em San Francisco e que não tenha amado. Então fomos na maior empolgação. A cidade é legal, mas eu não amei. Por isso encurtei nossa estadia para apenas 2 dias.

Vale a pena pegar o ônibus turístico. Passamos por todos os pontos em apenas 1 dias.

A Golden Gate é bem bacana e como não é grande dá para atravessá-la a pé numa boa. Lá de cima, temos uma vista privilegiada de Alcatraz.

A cidade também tem o Pier 39, que tem vários bares e lojinhas. Fica lotadooooo. Para falar a verdade, são vários pier e o Pier 1 é um mercado gigante. Tem uma loja só de queijos deliciosa, uma banca só de cogumelos, outra só de azeite, e assim vai.

Dos piers é que sai a balsa para Alcatraz, mas como era sábado, estava lotado e não conseguimos visitá-la.

Na Union Square, onde ficamos, tem as melhores lojas. Muito engraçado porque é no centro da cidade e a noite é super perigoso. Tipo o centro de BH. Acho que por isso que não gostamos muito.

Tem uma loja gigante da Levis, pois foi lá que ela foi inventada, ou seja, foi la que surgiu a calça jeans.

Vale a pena conhecer, quero voltar para tomar café no Pier 1 e visitar Alcatraz, mas só mesmo neste prazo de 1 ou 2 dias.

A Macy´s é mais barata lá. E tem uma lojinha de produtos de cabelo na rua da entrada da Macy´s masculina, em direção ao Hotel Hilton, melhor do  que a Ricky´s de NY e mais barata. Uma média de mais de 10% de diferença dos preços e com mais opções. Achei tudo da Sebastian la. Só Kerastase que não tinha.




Daqui não dá pra ver direito, mas é cheio de golfinhos nadando embaixo da Golden Gate.

Ai ai, se tivesse uma dessas aqui...



Brenda Rios

terça-feira, 15 de maio de 2012

Degustação de queijos

Neste fim de semana, fizemos uma degustação de queijos que meu pai trouxe de viagem. Três deles eu não conhecia e o quarto é o tradicional Camembert. Todos com o sabor forte e a consistência cremosa - achei bem estranho os sabores e demorou para eu me acostumar. Além disso, os cheiros são realmente muito fortes e não consegui identificar qual tinha o odor mais marcante.

O primeiro que provamos foi o Livarot - queijo da Normandia com cinco faixas de palha que envolvem a forma. Ele é feito a partir de leite de vaca fermentado e tem o gosto acre bem forte.



O segundo foi o Neufchâtel - Este também é da Normandia e sua criação data de 1035 D.C. Ele pode ser em formato de coração, cilindro ou quadrado. É um queijo bem gordo com até 45% de gordura.



O terceiro foi o Pont L'évêque -  Este é um dos queijos mais populares da França e também vem da Normandia, mais precisamente da comuna de Pont- L'évêque. Ele também é feito com leite de vaca e sua maturação pode chegar a seis meses.



O quarto e último foi o já conhecido Camembert - ele também é originado na Normandia e, diz a lenda, que foi passado a família de Marie Harel por um padre da região de Brie que estava sendo perseguido durante a Revolução Francesa. Este queijo é macio por dentro, é coberto por uma fina camada de bolor branco e tem um sabor suave e delicado.


Sei que posso estar sendo tradicional mas, na minha opinião, o Camembert é o melhor destes queijos. Talvez seja porque não esteja acostumada com os sabores ou talvez porque realmente prefira os sabores mais suaves. De toda forma, valeu a pena experimentar!

Bárbara

domingo, 13 de maio de 2012

A Sombra do Vento

A Sombra do Vento conta a história de Daniel - filho de um livreiro de Barcelona - que acaba por se envolver em uma história de amor e ódio após se deparar um livro de um obscuro escritor chamado Júlian Carax. Tudo começa quando o pai do personagem o leva até o Cemitério dos Livros, um local secreto que guarda todos os livros já publicados. Lá, conforme uma tradição, o menino Daniel escolhe um livro para ser seu e ele acaba escolhendo uma edição de "A Sombra do Vento" de Carax.

Após ler o livro, ele fica encantado com a história criada pelo autor e começa a tentar descobrir sobre ele. Logo no início, Daniel descobre que um misterioso homem havia percorrido todos os locais onde já existiram livros de Carax, os comprado e os destruído. A partir daí, ele se envolve com os personagens que fizeram parte da vida do autor, com a trágica história de amor entre Júlian e Penélope e com um antigo colega de escola de Carax que, por se apaixonado pela mesma mulher e por ser um sádico assassino, passou a vida tentando assassinar Júlian e agora é o principal inspetor da polícia de Barcelona durante a ditadura franquista.

A Sombra do Vento começa fraco, mas vai ganhando robustez ao longo da narrativa e acabou por me cativar a ponto de não me deixar dormir a noite enquanto não o terminasse. Admito que, em um primeiro momento, ao pensar que a trama circularia ao redor do Cemitério dos Livros, fiquei um pouco cética, mas a medida que entrei na triste história de Cárax e nos mistérios trazidos por ela me envolvi completamente. Definitivamente vale a pena passar pelos primeiros capítulos

Bárbara 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Destino: EUA - California - Parte VIII.III - Route 1

Bem na saída de Nepenthe, tem outro restaurante que dizem ser fantástico, Sierra Madre, restaurante do cultuado hotel Post Ranch Inn, dependurado na montanha à beira‐mar (abre do meio‐dia às 15h; reserve pelo opentable.com). Mas não paramos para conferir. Para quem está descendo a Route 1, acho que vale um jantar em um desses restaurantes.

Em Big Sur, fomos na famosa Praia “Pfeiffer Beach”;  uma das prainhas mais bonitas da Califórnia — fica no Pfeiffer Big Sur State Park, ao final da Sycamore Road.

A praia é micro e muito gostosa. Pena que o frio tava imenso. Para entrar no park, paga-se US$ 5,00 de estacionamento. O caminho é sinistro, tipo estrada de filme de terror. Mas a praia é linda. A quebra da água nas paredes rochosas no mar é lindo. 










De Big Sur, seguimos para Carmel. Esta é uma cidadezinha micro mas muito elitizada.  Lá tem a famosa Mission Ranch Hotel and Restaurant, uma fazenda de leite de 1850 com 9ha de terras a beira mar. 

Depois de Carmel, fomos para Monterey. É ao lado, fica uns 11 minutos.

Passamos pela 17‐Mile Drive é uma estrada particular. Apesar do nome, a estrada tem menos de 10 milhas. Cada carro paga 16 dólares para entrar e ganha um mapinha para rodar pelo condomínio de Pebble Beach.

Em Monterey, dirija‐se à Cannery Row, antiga região de fábricas de sardinha que foi transformada num cais turístico. Tem várias lanchonetes e lojinhas na rua debaixo. No fim da rua fica uma das maiores atrações da Califórnia: o Monterey Bay Aquarium, que tem uma coleção sensacional de invertebrados marinhos – esponjas, anêmonas e outros exóticos habitantes dos corais. É bem legal, mas eu esperava mais, pois se fala muito deste aquário. A entrada é U$S 32,00 por pessoa







Brenda Rios

sábado, 5 de maio de 2012

Destino: EUA - California - Parte VIII.II - Route 1

Seguindo pela Route 1, ao sairmos de Santa Barbara, o próximo destino é San Simeon. Lá não tem muita coisa não, mas a estrada é linda. Este trecho é todo sobre o pacifico e no fim de tarde fica lindo.

Em San Simeon tem a mansão Hearst (Hearst Castle), 115 cômodos, mais cara residência particular dos
EUA. O local é aberto a visitações, mas é tipo um tour e como já estava tarde e não tínhamos interesse, passamos somente em volta da propriedade, para dar uma sapeada.

Como estava começando a escurecer, e o trecho mais bonito é entre San Simeon e Monterey, aproximadamente 145  km, decidimos para em um hotel qualquer na estrada. O primeiro que vimos foi o Ragged Point. A pousada é simples, não tem serviço de quarto nem nada, mas fica em um lugar maravilhosoooo e o quarto bem mais confortável do que o que ficamos em NY, o jardim é lindo e o restaurante é mais do que maravilhoso. A gente sai muito para jantar aqui em BH, mas eu nunca comi uma comida igual a esta e o atendimento divino. Eles têm uma vinícola e o vinho é deles, simplesmente deliciosos e barato.

Eu pedi o prato do dia com frutos do mar. Como é frutos do mar, não tem cardápio fixo, pois tudo tem que ser bem fresco, então é o que chegar no dia. Por sorte foi um camarão com arroz temperado, de comer rezando. Nunca comi uma comida tão gostosa e caprichada. Tinha tanto camarão e gigantes, que não consegui comer tudo. Não é igual aqui que pagamos caríssimo e comemos pouco. De entrada servirão uma sopa com feijão branco e umas especiarias de dar água na boca!!!!!
 O vinho no restaurante custava USD 20,00 e na loja USD 14,00. A refeição completa saiu por USD 24,00.







Vista da pousada
Ao amanhecer, seguimos viagem à caminho de Monterey. Não pensei que a viagem pudesse ficar mais bonita, mas ficou.

O trecho é majestoso. Parávamos a cada 15 minutos para tirar foto. A estrada é cheia de mirantes, estão é bem fácil parar e aproveitar.




Vista do Nepenthe
Paramos para tomar café, quase 1 hora e meia depois, no fantástico Nepenthe. Ele estava no nosso roteiro para jantar, mas acho que foi melhor no café da manhã mesmo, pois a vista é de tirar o folego.

Embaixo do restaurante, tem uma lojinha, meio mistica. Muito legal!!!! Comprei uma geléia de pêssego com champagne muito delicia.

Brenda Rios

terça-feira, 1 de maio de 2012

Camarão Camarada - Recife

Este é o último post sobre os restaurantes do Recife e neste caso a máxima é verdadeira - os últimos serão os primeiros - já que este foi o local que mais gostei. O Camarão Camarada é um bar/restaurante localizado na Praia da Boa Viagem e, além de um ambiente super agradável e convidativo, serve pratos muito gostosos.

Para começar o estilo do Camarão Camarado é bem descontraído e me pareceu um lugar onde as pessoas vão para um happy hour ou um saída mais informal. Há uma varanda aberta, relativamente pequena, mas a maior parte do local é fechado e, como tudo no Recife, com ar condicionado. A decoração é moderna e sem muita frescura.


Além do ambiente agradável, lá o atendimento foi realmente bom e posso dizer que foi o único lugar em que realmente fomos bem atendidos em PE. Os garçons foram muito simpáticos e ajudaram em tudo o que precisamos. Mas, depois de falar de todos os adendos do restaurante, vamos ao que realmente interessa - a comida.

Para começar pedimos um camarão na cerveja. Não senti o gosto da cerveja, parecia mais um camarão frito com bastante cebola mas, de toda forma, estava muito gostoso. Depois, fomos para a empadinha de camarão - muito recomendada por todos - e era realmente muito boa, especialmente porque efetivamente podíamos encontrar camarões no recheio.



Após os tira-gostos, foi a vez dos pratos principais e pedimos dois deles para dividirmos. O primeiro foi um peixe e camarão com legumes da manteiga que estava bem gostoso e com um tempero na medida. O segundo foi a sensação da noite e consistia em um pão italiano recheado com queijo emmental, queijo gruyère e camarão - estilo fondue. Já parece bom assim, não é mesmo? Mas é melhor ainda já que o pão é mais leve que o normal e parece ser um pouco folheado e o recheio é muito cremoso e com muito queijo, a ponto de, quando servirmos, vir como muçarela derretida.




Além de ambiente agradável, bom atendimento e excelente comida, o preço foi o melhor que encontramos. Ou seja, vale a pena conhecer! O Camarão Camarada fica na Rua Baltazar Pereira, 130, Primeiro Jardim, Boa Viagem. Telefone: (81) 3325-1786.

Bárbara

segunda-feira, 30 de abril de 2012

App Vogue

Meninas,

estou enlouquecendo com o aplicativo da Vogue.

O aplicativo oferece as últimas noticias, tendencias, dicas de beauté, SPFW, Fashion Rio...

É uma delicia. A gente fica sempre antenada.

Brenda Rios

domingo, 29 de abril de 2012

Guaiamum Gigante - Recife

Continuando o tour gastronômico por Recife, vou falar do restaurente Guaiamun Gigante na praia de Boa Viagem. O restaurante em si não tem nada de mais e a decoração é bem fraquinha - estilo praça de alimentação inclusive com aquela luz forte em todos os ambientes. O atendimento também não foi nada de mais, os garçons estavam bem confusos  em relação às informações e o atendimento demorou um pouco.
 
 
 Essa falta de empatia com o lugar fez com que eu partisse logo para o prato principal, sem entradas ou tira-gostos. O escolhido foi um arroz com camarão e polvo que, em um primeiro momento, eu pensei que fosse como uma paella, mas que, ao chegar, se mostrou mais como uma mariscada. A apresentação estava bem normal e sem nada de mais. Entretanto, o sabor estava excelente.


Eu amo o gosto suave de uma boa peixada, mariscada e afins e este estava com o tempero na medida. Além disso, preparar polvo é um pouco complicado já que qualquer coisa faz com que ele fique borrachudo e, consequentemente, intragável. Mas o do Guaiamum estava no ponto certo e muito gostoso. O prato, além de saboroso, também é muito bem servido e dá para duas pessoas comerem muito bem. Por este detalhe, o restaurante ganhou pontos.


Quanto ao preço, achei os  valores bem salgados - o menor preço por prato individual era superior a R$50,00. O Guaiamum Gigante pode até servir pratos gostosos, entretanto não seria um local que eu retornaria já que o conjunto deixou bem a desejar.

Bárbara

sábado, 28 de abril de 2012

Texto Wagner Moura

Pessoal, estou muito sumida do blog, porque minha agenda anda muito apertada!!!!! Mas estou tentando ajusta-la.

Essa semana, voltamos a falar sobre um texto que o ator Wagner Moura, escreveu há uns 4 anos atrás. No texto ele fala de sua indignação com alguns repórteres idiotas e do assédio dos paparazzi.

Concordo totalmente. Tenho pavor do programa Panico. Acho de péssimo gosto. E quanto aos paparazzi, acho que o assédio chega a ser absurdo.

Por isso, estou repassando o texto dele para vocês opinarem a respeito no nosso blog.



"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.
O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.
No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"

E ai, o que vocês acham?

Brenda Rios





quarta-feira, 25 de abril de 2012

Beijupirá Olinda

Semana passada eu estava sumida do Amigas em Trânsito porque fiz um curso em Recife e fiquei por lá de domingo a sábado. Chato né? De toda forma, não me esqueci daqui e, apesar de estar estudando durante o dia, consegui conhecer alguns restaurantes bem bacanas. O primeiro deles é o Beijupirá e tecnicamente não fica em na capital pernambucana e sim em Olinda.

O grande tchan do restaurante é o ambiente. Na entrada não vemos nada, apenas um portãozinho com uma placa. Quando entramos, percebemos que temos que descer uma escadaria cercada por natureza para, só então, entrarmos efetivamente no restaurante. Lá encontramos um ambiente requintado e que mescla, de forma muito harmônica, o rústico com o sofisticado. Este primeiro ambiente tem temperatuda amena devido ao ar condicionado, mas como nós queríamos o calor de PE descemos mais algumas escadas e nos sentamos em uma mesa de redonda bem grande e cercada pela vegetação, por laguinhos e por velas. Maravilhoso! Acho que foi o lugar mais bacana que já me sentei.

Vista da entrada do restaurante

Mesa em que sentamos

Depois de estarmos contentíssimos com o ambiente, decidimos começar os trabalhos e pedimos de entrada uma trouxinha de Aratu com molho de caju. Este prato, nada mais é que uma trouxinha frita recheada de Aratu - um tipo de carangueijo - desfiado e com um molho doce de caju. Bem gostoso e a massa frita é bem leve.

Trouxinha de Aratu

Em seguida, fomos para o prato principal. Segui a orientação do garçon e pedi o Beijumanga - Beijupirá com gergelim, molho de manga e arroz com coco. Fiquei bem feliz com o tamanho do prato, mas achei o sabor bem comum. O gosto é exatamente o que o nome descreve, sem surpresas, sem um tempero original. Além disso, o peixe é um filé bem fino e quase não se sente o gosto. O arroz com coco foi o que mais chamou minha atenção mas, mesmo assim, não foi nada de mais.


Beijumanga

O Beijupirá ganha pontos pela decoração e pela ambientação e isso gera grandes expectativas. Entretanto, o prato não tem nada de mais e pode ser servido em qualquer restaurante intermediário de Belo Horizonte, Recife ou outro lugar.

Bárbara

domingo, 22 de abril de 2012

Amor nos Tempos de Cólera

Desde muito tempo este é meu wish book e finalmente tive a chance de lê-lo. Amor nos Tempos de Cólera conta a história de amor entre Florentino Ariza e Fermina Daza mas, ao mesmo tempo, fala da obsessão de um homem por uma mulher que não o ama, que o abandona e que faz questão de ignorá-lo. Tudo começa em meados do século XIX quando Florentino, ainda um adolescente, vê Fermina e se apaixona de forma desesperada. Ela demora a ceder mas, eventualmente aceita se corresponder com ele. São cartas de uma amor desesperado e poético aquelas escritas por Florentino e diretas e objetivas as escritas por Fermina.

Apesar das diferenças e da objeção do pai dela, os dois continuam o romance durante muito tempo e mesmo com ela sendo forçada a abandonar Cartagena. Entretanto, ao retornar do seu exílio de um ano, ela percebe que não o ama e se casa com o cobiçado Dr. Juvenal Urbino. O amor de Florentino é tanto que ele decide esperar por ela o tempo necessário. Só não imaginava ele que este tempo seria de mais de meio século. Após a morte do Dr. Urbino, o eterno apaixonado, que obteve riqueza e prestígio por uma mulher que preferia ignorá-lo e mesmo em alguns momentos sentia certa repulsa, vê sua chance e dedica todo o seu tempo a conquistá-la.

Talvez todo esse tempo de espera fosse o necessário para que Florentino conseguisse escrever cartas que realmente chegassem ao coração de Fermina. Talvez esse tempo não significasse espera e sim preparação. De toda forma, é neste momento que ele consegue ser aquilo que ela precisa e anseia e, por isso, ao final os dois partem em uma jornada de constante ir e vir pelos rios da Colômbia.

Bárbara