sexta-feira, 22 de julho de 2011

Minuit à Paris

Chato. Se me pedissem para descrever o filme "Meia-noite em Paris" eu o descreveria assim. Aliás, para mim, sem graça também é um bom adjetivo. Wood Allen fez com que uma história cativante se transformasse em algo insípido, insosso. Eu passei todo o filme esperando que algo acontecesse, que o clímax chegasse e, aparentemente, ele chegou e foi embora sem que eu notasse.

O filme fala de um escritor americano chamado Gil Pender que acredita que a vida na Paris dos anos 20 era mais excitante que a vida no século XXI. Em uma noite em que está perambulando pelas ruas das cidade, ele escuta as badaladas da meia-noite e, em seguida, um carro de época para e os ocupantes do veículo o chamam para entrar. Intrigado, ele entra e percebe que está exatamente onde queria, na Paris dos anos 20. Nesta viagem no tempo, ele conhece F.Scott Fitzgerald e sua mulher Zelda, Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Salvador Dalí, dentre outras personalidades.

Logicamente, Gil se apaixona por alguém, já que sua noiva é uma verdadeira chata. Entretanto, até o romance do personagem principal com Adriana -ex-amante de Modigliani, Braque, Picasso e Hemingway - é sem graça, sem fogo. O ponto alto do filme é, em realidade, uma cena sem grande relevância: Gil se encontra com os surrealistas e tudo que Salvador Dalí (Adrien Brody- O Pianista) consegue ver são rinocerontes.

Na minha opinião, faltou Owen Wilson realmente participar do filme já que ele foi um dos motivos da falta de emoção do filme. Em alguns momentos, tive vontade de mandar o ator e comer uma cumbuca de Farinha Lactea para ver se ganhava um pouco de força e contribuia para dar um up no filme.





Para não falar que não gostei de nada, o filme mostra muito bem alguns dos locais mais bonitos de Paris, com foco em Monmartre, e inclusive um pouco de Giverny e Versailles (dá uma nostalgia danada e uma vontade de pegar o primeiro avião para a França). Mas, mesmo com a bonita fotografia, acho que não vale a pena enfrentar a fila do cinema para assistir um filme que não deixa nada, não marca, não emociona...

Agora estou tentando ver Harry Potter. Espero que ainda este ano os cinemas tenham vaga....

Bárbara

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