A Dama de Ferro

Quando estudamos história, normalmente, vemos Margareth Thatcher como uma pessoa fria, dura e que mudou o rumo da Inglaterra com medidas impopulares, austeras e avançadas. Com o Liberalismo, os sindicatos perderam espaço, as classes mais baixas começaram a pagar mais impostos e a interferência do Estado na economia diminuiu. Mas como é possível que a filha de um pequeno comerciante do interior do país pensasse de maneira tão diferente que a grande maioria dos seus pares? A resposta é dada no fime "A Dama de Ferro", que conta a vida desta personagem marcante da história contemporânea.

O filme mostra os dois extremos da vida de Thatcher: a velhice, com um início de demência- durante todo o filme ela conversa com seu marido morto - e o auge - da juventude até o período em que foi Primeiro Ministro da Grã Bretanha - suas batalhas dentro próprio partido, a vitória nas Maldivas, as medidas impopulares, seus discursos marcantes, etc.

Terminada a sessão, saí com uma simpatia pela mulher simples do interior, mas com uma forte convicção no trabalho árduo, que lutou contra as convenções, um mundo machista e pessoas que a substimavam e, ao final, teve a coragem de fazer o que todos os outros não tiveram.

Toda esta história de vida é interpretada com maestria por Meryl Streep que conseguiu transpassar o óbvio e mostrar as diferentes facetas desta personagem complexa. Não foi a toa que ela ganhou o seu terceiro Oscar - realmente ela é uma das melhores atrizes da atualidade, se não a melhor.

A Dama de Ferro é um filme que vale a pena ser visto e revisto. Adorei!

Bárbara