sábado, 19 de novembro de 2011

Espumantes, cavas, proseccos e champagnes

Todo mundo fala muito de espumantes, proseccos, champagnes e etc, mas poucas pessoas sabem diferenciar um bom vinho de um ruim ou mesmo sabe as diferentes técnicas de fabricação. Por isso, o restaurante Outono 81 decidiu realizar uma degustação comentada com foco nesta bebida. Será oferecido um flight composto por um espumante nacional, um argentino, um mousseux de Bordeaux, um Prosecco, um cava e um champagne. Além das taças, será oferecido um jantar harmonizado e uma aula com a sommelière Viviana de Oliveira. Ela abordará vários assuntos ligados ao tema, desde a história até a degustação.

Para facilitar e já deixar quem estiver interessado em participar um pouco mais entendido, fiz uma pesquisa sobre as principais características de alguns dos tipos de espumante oferecidos durante o evento.

Espumante brasileiro - o espumante nacional é muito bem reconhecido internacionalmente e alguns chegam a dizer que possuem uma qualidade comparável ao champagne. A bebida nacional tem sabor mais frutado e adocicado que os importados.

Mousseaux - este é o espumante francês que não é champagne. Neste caso, o espumante será da região de Bordeax. O termo mousseaux vem de mousse, que significa algo como espuma, ou seja, as bolhas do vinho.

Prosecco - este é o nome dado ao espumante italiano. Originalmente, o nome se referia aos espumantes produzidos no Vêneto, na província de Trevisa, mas atualmente, a maioria das pessoas se refere a todos os espumantes italianos como proseccos.

Cava - este é o espumante produzido na região da Cataluña, na Espanha. A primeira família a produzir este tipo de vinho foi a Codorniu, em 1857. Atualmente, ele é produzido com uvas típicas espanholas como a macabeu e a parellada e pode ser brut ou demi-sec.

Champagne - Este é o mais glamuroso dos espumantes. A demoninação champagne só pode utilizada pelos mousseaux produzidos na região de Champagne. O primeiro a produzir a bebida foi um monge beneditino chamado Don Perignon. Ele era o responsável pela Abadia de Hautevillere e começou a estudar uma solução para o problema do estouro das garrafas de vinho sofrido por alguns produtores. O monge decidiu amarrar as rolhas com alumínio e isto permitiu a segunda fermentação do vinho e a consequente invenção do espumante. Entretanto, a bebida de Don Perignon era turva e foi a produtora e viúva de sobrenome Clicquot, daí o nome Viuve Clicquot, que solucionou este ponto. Ela desenvolveu os métodos de remuage e degola, ou seja, as garrafas são inclinadas e giradas o que faz com que os resíduos fiquem acumulados no gargalo.

Deu para dar uma prévia do evento no Outono 81?
A degustação será realizada no dia 30 de novembro a partir das 19h30. Para reservas e outras informações basta ligar para o telefone 3227-3009.

Bárbara

Um comentário:

  1. Boa Barbarete!! Gostei deste post, sem frescura, direto, claro e informativo. Aliás todo o blog está assim com várias coisas bacanas. Por isso parabenizo a Brenda também. Ah, não deixe de comunicar os posts seja por email seja via facebook para que todos acompanhem. Bjos.

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