Essa semana estava assistindo a um episódio inédito de Private Practice e o tema foi um assunto muito polêmico. Surgiu uma mulher com um menino de 9 anos, dizendo que a criança era filha do Dr. Freedman, marido da Charlotte.
Para quem não assiste, entender o contexto vou dar uma resumida rápida.
Este é um casal com um histórico bem complicado, mas muito apaixonado. Charlotte é uma mulher muito decidida e fria. Filhos não passa por sua cabeça por enquanto, há não ser quando seu marido, Dr Freedman, um pediatra apaixonado por crianças toca no assunto. Imaginem a confusão que foi.
Na novela das 21h da Rede Globo, temos um caso similar, porém quem quer ter filhos é a mulher e o marido que é infértil, se recusa a aceitar uma inseminação, por um óvulo fecundado, com um espermatozoide diferente do seu.
Os dois casos me fizeram pensar em quão egoísta o ser humano é. No caso de Private Practice, quando um caso como esse é jogado numa mesa de discussão, muitas pessoas na hora falam sem pensar que nada haver, que aceitariam numa boa, principalmente porque o cara não sabia disso (inclusive eu pensava assim). Mas pensando com calma, acho que deve ser horrível essa situação. Mesmo que a criança não tenha culpa, é um elemento surpresa que surgiu do nada na sua vida e atrapalhou todos os seus planos. E que raiva da mãe, que surge depois de anos com uma notícias dessas. Super egoísta né. Entretanto, com o tempo e o elemento surpresa fora da jogada, o melhor e mais inteligente a se fazer é aceitar e tratar a criança com muito carinho, principalmente porque é um sonho que seu marido tem e não você. Problem solved!
Já no caso da novela, acho puro egoísmo e machismo do cara. Todos sabem que pelo menos 90% das mulheres sonham em ser mães. É da nossa natureza. E já casar sabendo que isso não vai acontecer porque você não quer, é muita crueldade. Qual a diferença entre adotar uma criança e ver um bebê crescendo na barriga de sua mulher, sabendo que geneticamente ele não é de vocês?! Sinceramente eu não vejo nenhuma.
Por isso que eu acho que antes de casar, as pessoas devem conversar a respeito dos planos. Abrir o jogo mesmo, pra não ter uma decepção maior no futuro. Uma amiga me contou, que uma amiga dela, já um pouco mais velha do que eu, está em um relacionamento sério com um cara super legal, mas também está em uma fase que não dá mais para perder tempo. E essa mulher virou pro namorado e disse que ela queria ser mãe, e que gostava muito dele, mas que se ele não tivesse esses planos pro futuro, o namoro não ia para frente. Acho que ela estava certíssima. Melhor perder o namorado, do que ficar com um babaca pro resto da vida.
O jogo deve ser limpo para os dois lados.
E vocês, o que acham?
Brenda Rios
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